2 de fev. de 2015

Flor à Iemanjá Os meus pés não sentem mais o chão Já não afundam como antes Apenas sigo adiante ao fundo Embalado pelo ritmo de sua canção A melodia do azul das ondas Quando se confunde com o bege Gritando em brancas espumas Faz com que eu, por hora, suma E o maestro que rege Esta orquestra dessincronizada Já não habita aqui há tempos... Tudo, então, como queiram os ventos Nessa confusão de cores e sons O mar invade cada vez mais o meu corpo Por dentro e por fora... E assim deixo Deixo porque agora Descobri que somente sendo Inteiramente seu Sou inteiramente meu (Augusto Barros) http://poesiasdoaugusto.blogspot.com

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