8 de ago. de 2018

Fragmentos de vida











Trago comigo muitas sementes...

Nos bolsos...

Na bolsa...

Nas mãos...

Enquanto caminho deixo cair algumas

enquanto vou me encantando com o Todo

com a paisagem que me cerca e me acarinha...

Sou parte disso tudo sem sombra de dúvida...

Cada célula minha vibra a vida em abundância

embora muitas vezes eu possa me perder entre

as pedras do caminho...

Meu coração é casa imensa e repleta de amor...

Ele me conduz e me faz forte... muito forte...

Por vezes o silêncio é meu par mais perfeito

embora eu goste muito de sorrir e de cantar...

Minha alma?

É viajante...

Cigana...

Adoro caminhar pelos labirintos da vida...

Meus...

e dos Outros...

Lá já encontrei-me aflita diante dos bruxos...

de alguns anjos e também de algumas ferras...




3 de jun. de 2018

Lembranças





EM CADA LEMBRANÇA GUARDADA DENTRO DO PEITO DA GENTE A CERTEZA DE QUE SEMPRE APRENDEMOS...

COM  AS PESSOAS QUE PASSARAM E QUE PASSAM POR NÓS....



LEMBRANÇAS...



DE TODAS...

A MAIS LINDA...

VOCÊ...

LEMBRA A CASINHA

QUE DESENHEI PARA NÓS...

A FUMAÇA SAINDO

DA CHAMINÉ...

O JARDIM...

A MONTANHA

ESCONDENDO O SOL...

A PALMEIRA AO LADO DA CASA...

NA JANELA FICÁVAMOS

OLHANDO A RUA...

E A CHUVA...

ÉRAMOS FELIZES...

E NÃO PERCEBEMOS

QUE TUDO ERA SOMENTE

UM DESENHO DE CRIANÇA...

AS TINTAS PERDERAM AS CORES...

O SOL NÃO BRILHAVA MAIS

OS PASSARINHOS

DEIXARAM DE VOAR...

A JANELA ESTAVA VAZIA...

NEM MESMO A COMIDA

NO FOGÃO DE LENHA

ESTAVA ALI...

TUDO TRISTE

SEM VIDA...

SEM CASA FELIZ...

SEM SONHOS...

SEM NÓS DOIS...



Cirlei Fajardo

5 de mai. de 2018

☜♡☞...TUDO ESTÁ EM NÓS...☜♡☞











Quando cultivamos o mais puro amor dentro da gente a 
viagem é apenas um detalhe que não terá peso algum...
Embora as lágrimas estarão em alguns olhos nos meus
haverá muita luz como se fossem duas esmeraldas...
Meu coração vibrará tanto e muitos tambores soarão 
um canto de alegria profunda... e ao fundo... violinos...
doces... e incrivelmente lindos... chegarão aos céus 
antes dos meus pés em sapatilhas de uma linda bailarina
me conduzirão através das notas e serei finalmente uma
linda sinfonia... serei infinito no infinito universo... nunca 
precisei de asas para estar próxima do sol ou da lua pois
posso voar sem asas e ir aonde meu coração desejar... 
centelha divina sou... serei... sempre fui... amor sem fim.
Cirlei Fajardo 
05 de maio de 2018 - 23h31

3 de mai. de 2018

La canción del alma.





La canción del alma
No soy ni el Ego ni la Razón.
No soy la mente ni el pensamiento.
No puedo ser escuchada ni descripta en palabras ni
puedo ser captada por vía del olfato o de la vista.
No puedo ser encontrada en la luz ni en el viento, ni
Tampoco en la Tierra o en el Cielo.
Soy Conciencia y alegría encarnadas,
Gloria de los Bienaventurados, yo soy.
No tengo nombre ni tengo vida, no respiro aire vital.
No he sido moldeada por los elementos, ninguna
Cubierta corpórea es mi hogar.
No tengo discurso, no tengo manos ni pies,ni medios
para evolucionar.
Soy Conciencia y alegría, Bienaventuranza en la disolución.
Dejo a un lado el odio y la pasión, he vencido
la desilusión y la avaricia.
Ningún indicio de orgullo me acaricia, por lo cual la
envidia no alimento.
Más allá de todas las creencias religiosas,
por encima de la fortuna,
por encima de la libertad,
por encima del deseo,
Soy conciencia y alegría, la Suprema felicidad es mi atuendo.
Ni la virtud ni el vicio, ni el placer ni el dolor son mi herencia.
Ni los textos sagrados, ni las ofrendas, ni las oraciones,
ni los peregrinajes.
No soy alimento ni el acto de comer ni el que se alimenta.
Soy Conciencia y alegría encarnada,
Gloria de los Bienaventurados yo soy.
No soy pasible de muerte, no estoy dividida en
Castas ni razas.
Ningún padre me ha llamado Hijo,
Ninguna atadura de nacimiento me aprisiona.
No soy discipulo ni maestro, no tengo compinches ni amigos.
Soy Conciencia y alegría, sumergirme en la Gloria es mi destino.
No soy ni lo conocido, ni el conocimiento o
El conocedor, sin forma es mi forma.
Habito en los sentidos, pero ellos no son mi hogar.
Serena y en equilibrio, no soy ni libre ni esclava.
Soy Conciencia y Alegría y en la Gloria soy hallada.
Sri Shankaracharya.

La canción del alma.





La canción del alma
No soy ni el Ego ni la Razón.
No soy la mente ni el pensamiento.
No puedo ser escuchada ni descripta en palabras ni
puedo ser captada por vía del olfato o de la vista.
No puedo ser encontrada en la luz ni en el viento, ni
Tampoco en la Tierra o en el Cielo.
Soy Conciencia y alegría encarnadas,
Gloria de los Bienaventurados, yo soy.
No tengo nombre ni tengo vida, no respiro aire vital.
No he sido moldeada por los elementos, ninguna
Cubierta corpórea es mi hogar.
No tengo discurso, no tengo manos ni pies,ni medios
para evolucionar.
Soy Conciencia y alegría, Bienaventuranza en la disolución.
Dejo a un lado el odio y la pasión, he vencido
la desilusión y la avaricia.
Ningún indicio de orgullo me acaricia, por lo cual la
envidia no alimento.
Más allá de todas las creencias religiosas,
por encima de la fortuna,
por encima de la libertad,
por encima del deseo,
Soy conciencia y alegría, la Suprema felicidad es mi atuendo.
Ni la virtud ni el vicio, ni el placer ni el dolor son mi herencia.
Ni los textos sagrados, ni las ofrendas, ni las oraciones,
ni los peregrinajes.
No soy alimento ni el acto de comer ni el que se alimenta.
Soy Conciencia y alegría encarnada,
Gloria de los Bienaventurados yo soy.
No soy pasible de muerte, no estoy dividida en
Castas ni razas.
Ningún padre me ha llamado Hijo,
Ninguna atadura de nacimiento me aprisiona.
No soy discipulo ni maestro, no tengo compinches ni amigos.
Soy Conciencia y alegría, sumergirme en la Gloria es mi destino.
No soy ni lo conocido, ni el conocimiento o
El conocedor, sin forma es mi forma.
Habito en los sentidos, pero ellos no son mi hogar.
Serena y en equilibrio, no soy ni libre ni esclava.
Soy Conciencia y Alegría y en la Gloria soy hallada.
Sri Shankaracharya.

25 de abr. de 2018

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...







Em algum lugar do passado...



Sereia à beira do teu mar dancei

em companhia das gaivotas...

Como cigana me enfeitei e perfumei

somente para ti...

À beira da fogueira de labaredas imensas 

adormeci entre os teus braços...

E voei sem asas até meus sonhos...

Tuas lembranças me perseguem ainda

quando lembro da despedida...

Segui viagem e o mar inundou meus olhos

intempestivamente tomando conta de mim...

Nas areias do tempo permaneci como a areia

que o vento levou...

Em algum lugar do passado deixei grande

parte da minha alma encantada contigo...

O choro toma conta mais uma vez quando

lembro do aceno do lado de fora da janela...



Cirlei Fajardo​

25 de abril de 2018.

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...







Em algum lugar do passado...



Sereia à beira do teu mar dancei

em companhia das gaivotas...

Como cigana me enfeitei e perfumei

somente para ti...

À beira da fogueira de labaredas imensas 

adormeci entre os teus braços...

E voei sem asas até meus sonhos...

Tuas lembranças me perseguem ainda

quando lembro da despedida...

Segui viagem e o mar inundou meus olhos

intempestivamente tomando conta de mim...

Nas areias do tempo permaneci como a areia

que o vento levou...

Em algum lugar do passado deixei grande

parte da minha alma encantada contigo...

O choro toma conta mais uma vez quando

lembro do aceno do lado de fora da janela...



Cirlei Fajardo​

25 de abril de 2018.

18 de jan. de 2018

A MÚSICA DOS MEUS DIAS...





A música dos meus dias...



Passando pelo tempo me desfaço de muito de mim...

Na estrada caminhando entre as pedras firo meus pés

no caminho... sangro... canso... sucumbo por vezes...

Sigo adiante e aos poucos as feridas cicatrizam e fecham...

Em meus ombros o peso dos anos se acumula mas é leve...

Dos sonhos da adolescente restam ainda alguns que insisto

em sonhar e vislumbrar todas as noites sobre meu travesseiro

num leito perfumado das flores que trago em mim...

os repito sem medo da manhã seguinte onde eles podem

não estar à minha espera...

Nos olhos a luz carrego ante a escuridão que me cerca...

Refaço... recomeço... insisto em continuar...

Garimpo... lapido pedras brutas à espera de uma raridade...

O final que está ali... além do horizonte... ainda não conheço...

Me apaixono... me emociono... derreto... lacrimejo como mar...

Meu riso solto vasculha e sacode a negritude que quer morar

no cálice e expulsar o precioso vinho ali depositado e à espera

de quem o beba silenciosamente saboreando todas as suas

nuances e perfumes...

Sou sinfonia sendo composta por dedos amorosos e caprichosos

e aos poucos me torno canção que cativa em cada acorde dedilhado...

Sou feita dos sonhos mais doces de uma menina de cabelos louros

que os anos acinzentaram mas que continuam inocentemente ali

bailando sinuosamente com o vento num ballet sem fim...

Sou música tocando do Dó ao Si... sou simplesmente... Ci...



Cirlei Fajardo​

Música... trafega em mim...

18 de janeiro de 2018